Nesta rua
passei minha infância, adolescencia e parte da vida adulta. Apesar
da vida dificil da época, tenho boas recordações. Os banhos no
rio, as pescarias de anzol, as tardes em que iamos a parte em que
ainda era fazenda para colher cajás e jacas, chupar mangas. Tinha
as brincadeiras de bonecas, de baleado, três maria e os pequiniques.
No período
das grandes enchentes em que os rios transbordavam era movivo para
molharmos os pés no batente da porta da cozinha e soltarmos
barquinhos de papel. As noites costumavamos sentar a frente de casa e
ouvir a senhora Valentina contar histórias fantásticas e ao final o
seu genro o Sr. Vítor tocava sanfona.
Presenciavamos
a passagem de tropas e boiadas em frente a porta de casa, o desfile
de foliões mascarados das festas de carnavais dos quais eu tinha
medo. O mangueiro em frente a sede da fazenda muitas vezes era
cedido para que fossem montadas as touradas, e porque não lembrar as
festas de São João realizadas na cas casas dos moradores: Seu
Móises, Zeca do Violão entre outros.
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